Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, desta quinta-feira (29), o Brasil registrou 1.017.278 de casos de dengue, prováveis e confirmados, somente em 2024. No mesmo período no ano passado, o país tinha 207.475 casos. O número de óbitos pela doença desde janeiro, já chegam a 214 confirmados e 687 em investigação.
O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, disse que este ano, o comportamento da dengue, que teve uma alta de casos precoce, chamou a atenção. "Nesse 1 milhão de casos nós temos uma imprevisibilidade da dengue. Tem anos que a temporada começa mais cedo e se acalma mais cedo. Tem anos que a temporada vai num platô. Tem anos que você tem um pico muito grande, mas de curta duração", analisa Kfouri.
Bahia
No início desta manhã, em entrevista à Rádio Metropole via telefone, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), já havia confirmado a sexta morte por dengue no estado. Ele ressaltou que as informações foram confirmadas com a secretária de Saúde do estado, Roberta Santana. Outras mortes são investigadas.
"A secretária Roberta confirmou a sexta morte por dengue na Bahia. A gente tem que se preocupar, não vamos abrir mão disso", destacou ao ressaltar que neste sábado (2) haverá o Dia D contra a doença. Na data, divulgada na terça-feira (27) pelo Ministério da Saúde, haverá uma mobilização nacional no reforço de ações de prevenção e eliminação dos focos do mosquito.
Em Salvador, a Prefeitura Municipal segue atuando na campanha 'Salvador Contra a Dengue', que busca intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti e evitar números alarmantes na capital baiana, como acontece em diversas outras regiões do Brasil.
A única forma de transmissão da doença, praticamente, é através do mosquito. Para evitar, é necessário acabar com os criadouros e evitar a proliferação.
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