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Foto: Gazetaweb/arquivo) |
Com 33 gestantes no pré-parto, a direção do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes decidiu fechar a maternidade, na manhã desta segunda-feira (18) e nenhuma paciente está sendo recebida. Com isso, Alagoas fica sem uma unidade para atendimento a mulheres com gravidez de alto risco, já que a Maternidade Escola Santa Mônica já está funcionando, de forma precária e temporária, no HU.
Segundo a assessoria de imprensa do Hospital Universitário, a situação é tão grave que o setor de triagem, onde o ginecologista e obstetra faz os exames de toque nas pacientes prestes a parir, e também os corredores foram transformados em enfermarias. Por volta de 10h30, haviam dez pacientes aguardando o parto nos corredores e mais três na triagem.
O setor de pré-parto do hospital é formado por dois leitos apenas e serve de suporte para que as gestantes aguardem o momento de dar à luz.
Esse seria, conforme a assessoria, um dos quadros mais complicados que o hospital está enfrentando desde que os serviços da Santa Mônica foram transferidos para lá. A superlotação virou rotina no HU, mas com essa grande quantidade de pacientes nos corredores e no setor de triagem ainda não havia acontecido.
A capacidade da maternidade do HU é de 12 pacientes, apenas, no pré-parto. Diante da superlotação, a direção decidiu suspender os novos atendimentos e orientar as gestantes que, porventura, chegarem que procurem outras unidades espalhadas pela capital. Se for de alto risco, não tem maternidade pública para recebê-las. Uma das alternativas para as pacientes seria procurar uma unidade particular e forçar o Estado a comprar o leito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Ainda conforme a assessoria de imprensa do hospital, o Central de Regulação de Serviços de Saúde (Cora) de Maceió já foi notificado da situação para suspender as marcações dos partos.